Há alguns meses Roseno de Barros escreveu um elogiável artigo falando da sua indignação, ao constatar, junto com o policial Tanasoff, o estado deplorável da Prainha, após um final de semana. E descreveu, em detalhes, a limpeza que ambos executaram, naquela data. Aqui vale lembrar, que a família Meyer tentou, durante muitos anos, manter a Prainha limpa, dispondo para isso, um funcionário de sua casa, todas as segundas-feiras pela manhã. Mas, com o passar do tempo, desistiram, desestimulados com o descaso demonstrado pela população, que insistia em “semear” sujeira.
Num momento em que todos os discursos estão dirigidos à preservação e cuidados para com o meio ambiente, nos parece oportuno registrar um episódio ocorrido neste último feriadão:
No sábado, dia 04/09, uma família muito nossa amiga, resolveu fazer um pique nique na já citada, Prainha. Chegaram eufóricos ante a expectativa de um dia agradável à beira do rio. Entretanto, ao desembarcar, foram recepcionados por um amontoado de lixo, sobras de “outros” pique niques, resíduos de pescarias passadas, enfim, uma grande e fétida imundície espalhava-se por toda a parte.
Como nossos amigos não costumam “fugir da raia”, puseram “as mãos na massa” (na sujeira) e fizeram uma grande faxina, recolhendo todo o entulho em sacolões plásticos. Depois, foram curtir o ensolarado sábado e, na hora de irem embora, trataram de deixar o ambiente totalmente limpo.
Porto dos Gaúchos é uma cidade tão agradável e gostosa de se habitar. O Rio Arinos é fonte permanente de alimento e prazer. É nosso cartão de visitas, onde ninguém tem a pretensão de ser melhor do que o outro. Por que, então, não cuidar do que é nosso?
O homem é o único ser vivo que destrói seu habitat, polui suas águas, infecta os lugares por onde passa. Está na hora de revertermos esse quadro. Está na hora de olharmos ao nosso redor e percebermos que não estamos sós e que nosso querido Arinos está pedindo socorro. Está na hora de fazermos a nossa parte e tentarmos salvar nosso querido Planeta Azul!
Pensem nisso, enquanto lhes digo: Até outro dia!
Professora Ingrid Marta Meyer
"quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar o semelhante"
ResponderExcluirALBERT SCHWEITZER